A depender do recorte de mercado em que a empresa atua, a imagem da empresa é, muitas vezes, mais importante do que as próprias avaliações que circulam a respeito da mesma. Nesse cerne, não podemos deixar de frisar quão importante é o investimento na estética, na imagem da empresa.
Em artigos anteriores, nós aqui da Sixtini Camisaria já falamos um pouco sobre o processo de escolha da uniformização ideal para seus profissionais, a fim de transmitir os valores mais importantes de sua marca.
Hoje, vamos aprender uma lição muito importante de alguns grupos que fizeram uso de uma técnica chamada “Realness” algumas décadas atrás.
O realismo e a cultura dos bailes
Estamos em Nova York, nos anos 80. Os bailes com foco na comunidade LGBT estão em alta, e neles, existem disputas entre grupos que desfilam sob os mais diversos temas: profissional de contabilidade, feminilidade em essência, monarquia e opulência. Não importavam os temas, os concorrentes passavam semanas trabalhando em suas roupas a fim de passar a ideia exata daquele conceito.
Com muito sucesso, como podemos ver no documentário Paris is Burning, a comunidade conseguia refletir ideais aparentemente inalcançáveis para aquela população periférica. A meta principal era demonstrar que, por mais que estivessem à beira da sociedade, todos os ali presentes poderiam sim inserir-se no contexto público, uma vez que conseguiam encenar e vestir-se de conceitos essenciais para a performance de dados papéis sociais.
Esse exercício de reduzir conceitos a um suco concentrado e, a partir dessa essência, construir uma estética, é hoje utilizado pelos mais diversos artistas plásticos que vinculam moda às peças de assinatura.
E onde o contexto corporativo pode se enquadrar nessa discussão?
Ainda que distantes, existem inúmeros paralelos entre os bailes e o contexto corporativo. Em ambas as situações, existe uma intensa concorrência para saber quem consegue ganhar maior atenção daqueles que os julgam. Em ambas as situações, muitos pontos são conquistados por meio da estética, do realismo – ou melhor – Realness.
Por isso, no momento de escolha da uniformização, gestores devem tomar para si um olhar crítico, procurando entender melhor a estética que esse mesmo uniforme é capaz de passar. Por meio da aparência que os colaboradores apresentam, é possível vender uma imagem superior, uma estética de experiência, credibilidade, reconhecimento.
Muito desses adjetivos podem ser trazidos à baila por meio de significadores clássicos, como as conhecidas vestimentas formais que têm sido usadas por gerações, como é o caso dos blazers, ternos e assim por diante.
Mais modernidade pode ser evocada por meio de um “dress code”, ou código de vestimenta, mais flexível. Por exemplo, oferecendo aos colaboradores peças de camisaria com cores variadas.
Um elo entre a aparência e o comportamento
Não podemos esquecer do comportamento quando falamos em “realness”. Tal qual nos bailes, apenas a vestimenta não vem a ser capaz de levar o prêmio para casa. É importante ter uma atuação impecável. E, no cenário corporativo, esses atores são os colaboradores, que precisam comportar-se como representantes dos valores tidos pela empresa.
O processo de seleção de profissionais é um bom filtro para o encaixe entre os colaboradores e a performance que precisa ser encenada. A partir daí, headhunters já podem se certificar de que a empresa será bem representada por meio daqueles que entram em contato direto com o público consumidor.
Treinamentos também devem ser conduzidos na estrutura da empresa, assim como pesquisas de satisfação. Dessa forma, é possível ter uma via de mão dupla entre a marca enquanto instituição e os clientes.
Atualize-se e esteja sempre de olho em tendências
Tal qual a moda, conceitos sociais são representados por diferentes significadores com o passar do tempo. Anos atrás, profissionalismo era restrito apenas a um grupo seleto de pessoas que representavam uma elite em comando.
Hoje, profissionalismo também está associado a um comportamento inclusivo e progressivo. Conforme modificações sociais acontecem, empresas precisam corresponder, refletindo o que os consumidores esperam ver nas vitrines.
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