O futuro dos shoppings não parece ser muito promissor quando percebemos a existência de canais de compra como a Amazon, que substituem quase que completamente a necessidade de espaços físicos para vendas. No entanto, para que entendamos bem o futuro dos shoppings, é importante nos ater aos próximos consumidores: os jovens.
Confira nesse artigo uma breve análise do que provavelmente acontecerá com os shoppings que conhecemos tão bem, e lembre: se quiser garantir atualidade nos mais diversos assuntos, confira sempre nosso blog, onde estamos constantemente trazendo conteúdos novos como este aqui.
O shopping e sua função social
Por anos os shoppings foram verdadeiros centros de celebração da venda, da concorrência e da novidade – tudo isso, oferecido pelo capitalismo e pelo avanço da sociedade. No entanto, assim como os próprios produtos produzidos no sistema, o shopping se tornou obsoleto, dispensável, substituído pelos “marketplaces”, verdadeiros shoppings virtuais sem limitação espacial e que apelam imensamente para os jovens, prolíficos no uso de celulares e computadores.
Com isso, diversas marcas passaram a migrar suas operações completamente para a internet, dispensando as lojas presenciais. Dada a evasão, alguns shoppings, não somente no Brasil como no mundo, têm declarado falência, e suas estruturas têm se tornado verdadeiros elefantes brancos.
Existe alguma estratégia para salvar os shoppings?
Ainda que uma parcela dos consumidores prefira o contato físico com os produtos, os shoppings e sua função anterior, parecem realmente ter perdido seu poder. Agora, de acordo com especialistas e representantes da Associação Brasileira de Shopping Centers, a tendência é investir em uma repaginação do papel social dos shoppings.
Para algumas cidades, isso significou um verdadeiro reaproveitamento de todo o prédio, transformando-o em condomínios ou em salas corporativas. Para algumas outras, essa mudança tem sido lenta e calma, atraindo marcas de experiências e entretenimento, a fim de tornar os espaços não mais antros de compra e venda, mas de vivências.
Podemos perceber um pouco disso com o aumento das marcas que oferecem um tempo de uso dos óculos de realidade virtual, salas de desafio, labirintos e game centers. Os cinemas também aparecem enquanto empreendimentos que podem revitalizar e atrair mais consumidores dessa nova geração.
A mudança do futuro do trabalho
Vez ou outra comentamos aqui no blog da Sixtini como a Pandemia mudou a cultura do Uniforme, ou mesmo as próprias práticas do trabalho diário. Mas, o que vemos aqui na questão da queda dos shoppings é algo muito mais intenso, é uma repaginação de uma grande parcela do que faz a rotina de trabalho de muitos dos profissionais.
Em diversos dos shoppings brasileiros, trabalhos braçais têm sido cada vez mais oferecidos por máquinas, a exemplo do sorveteiro “high-tech” encontrado tanto em Joinville, no Garten Shopping, quanto em Aracaju, no Shopping Jardins.
Os shoppings já estão mudando há anos, só que de formas nem sempre perceptíveis. Para marcas como a Saraiva, uma das medidas de aumentar a lucratividade foi transformar as suas filiais dos shoppings em entrepostos das lojas virtuais, a fim de complementar a experiência, diminuir custos de frete e apelar para clientes que ainda preferem a experiência de se dirigir a uma loja física.
De olho nas tendências do exterior
É notável que nos Estados Unidos, por exemplo, os shoppings têm tentado algumas iniciativas diferentes, como a criação de lojas rotativas, onde diferentes marcas pequenas têm a disponibilidade de demonstrar seus produtos. Os supermercados também têm sido empreendimentos coringa, capazes de trazer maior faturamento para os centros de venda, assim como movimentação de pessoas, algo que gera visibilidade para as marcas vizinhas também.
O que importa aqui é que: o Mercado está demandando um novo posicionamento, não somente das marcas, como também dos shoppings. Se você tem um negócio e deseja garantir o sucesso do mesmo, perceba os indicadores, note as tendências – mude o rumo de sua marca o quanto antes e garanta o crescimento da mesma.
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